segunda-feira, 24 de agosto de 2009

O tempo é vaidade

O que virá?
Como faremos?
Mais importante, quando seremos?

O tempo é ilusão
A pressa é só miragem
Ouçemos o profeta pagão:
Nada é pra já
E nosso tempo é de passagem(ns)

Andando e chorando
São as promessas que nos deram
O sofrer, porém, não terá
No hoje que virá
Espaço que outrora tiveram
E irão, evaporando.

Essa esperança não vem
Da razão ou da boca pra fora
É fruto consequente
Do seu amor que se fez presente

Não o chame de ilusão
Nosso tempo é que é vaidade.
Nos trás a mente a aflição
E nos ensina sagacidade.

E o que temos,
O que já somos e seremos.
Transcende nossa vã essência
Não pode ser produto nosso
É dádiva de quem, acima disso tudo está
Prova viva de que a esperança não é vã.

E isso o tempo não sepultará!

Um comentário:

Wallace da Silva disse...

Tem andado inspirado ultimamente hein!!
Eu também estou aguardando a maior promessa de todas!!

Abração!!