terça-feira, 22 de dezembro de 2009

O impacto tenebroso de um som.

Eu poderia escrever um belo texto convencendo você a ouvir, a partir deste instante, todas as músicas da banda de Reggae Mato Seco.


Mas para não menorizar a banda e sua poesia, transcrevo uma de suas letras. Proclamadas violentamente pelo seu arauto: Rodrigo Piccolo.


Desde a era mais remota
Do tempo mais longínquo
O homem vive a guerra
Grandes batalhas foram travadas
Muito sangue foi derramado
E toda a carnificina foi exaltada

Mesmo sabendo que poucos gozariam da vitória
A guerra não parou
E não nos libertou
Não se busca a Paz com guerra
Não se chega à Luz pela escuridão

Mas, a lei da Vida é clara, muito clara
E não há quem deixe de pisar o chão na terra
Sem antes se entender com ela

O mal vem como uma maldição
E amaldiçoado o que vem com o mal
Pois o terá todo para si
E o homem que faz a guerra
Terá a guerra e a peste para si

E chuvas ácidas derreterão seus cavalos de Tróia
Um efeito estufa como fogo, reduzirá a pó seus castelos de cera
Nada terão para colher os que não plantam nada
Pois pra quem tem o Bem, o mal não é nada
Pra que tem Amor e Fé no Pai da Vida
O mal não é nada

O tempo passou
A guerra não parou
Mas o mal também não reinou
E que saiba que nunca reinará
E que com a música, arte, poesia divina, viva em cada um
Nos libertamos e louvamos À Jah
Estamos aqui e que o homem mal saiba que nunca reinará,
Nunca será.

Um comentário:

Wallace da Silva disse...

Fala, Cerestino!

Cara, que linda essa letra! Maravilhosa! Faz a gente pensar sobre várias coisas. Mato seco... passarei a ouvir.

Por falar em música, andei compondo. Dá uma olhada lá no meu blog.

Abração, cara!