terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Soneto para Obama
Ei, Mister Barack,
Não se esqueça que um dia
O senhor já morou em barraco
E em teus lombos, na labuta, o sol ardia
Pois é, senhor Hussein,
Entenda sua responsabilidade
De não só fazer o que lhe convém
Para que o peso da mesmice nos não enfade
Então, Obama,
Não esqueça que teu povo é de gana
E não troca suas fortes raízes
Pelos podres frutos de um jardim alheio
Que há tempos e desmedidamente
Inclina à morte sem receio.
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2 comentários:
brilhante!
ainda mais por ter sido construído pela sua crítica...
fluiu no simples...
e no detalhe de ligar as nações em jogo...a da gana mais profunda ao continente que apesar de toda riquesa definha dia a dia...
(a liberdade que nos junta é mais que bela.)
Brilhante como sempre cara!
Ótimo jogo de palavras e fugindo do lugar comum da poesia, esse lance de amor, relacionamento e tal. Antes, aborda um tema muito relevante. Muito bom!!
Abração cara!
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