sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

de cama não

corrupção...

do som puro e suave,
como de uma harpa... esse som que se chamava amor
o que sobrou foi a distorção, como das guitarras de rock'n'roll

esqueçeram a pureza...
relevaram a inocência
o rebaixaram ao frígido e ao vulgar

afinal, em suma, a música revela grande parte (se não o totalidade) do caráter do compositor e do "mundo" em que ele vive... então, as perguntas se formam: que amor é esse?

que razão de viver é essa... em constante mutação?

como falar de amor... quando este nem se quer se mostra, em muitas canções que ouvimos?

sei o que é amor? sei o que é amar?

a música deveria educar... ser um instrumento de evolução da nossa mentalidade... integridade... afinal, queremos um mundo melhor certo? Mas como todo grande poder, tem o perigo de ser mal utilizado... para o mal utilizado...

ei, vocês... cantem, ouçam... vivam escrevam musicas de amor... de cama não!

não maculem, a pureza
não cabonizem o puríssimo véu do amor...
com o lascívo fogo da paixão

por que, acreditem ou não...

um é fonte de vida
...
o outro

...


acaba em solidão

Nenhum comentário: