Bom, posso dizer o que encontrei na Estação BH. Quando estava lá chegando, essa pergunta me veio a mente: o que será que eu vou encontrar lá? E sinceramente, não queria dar muitas asas a esse questionamento para não gerar uma expectativa idólatra para com eles, coisa que eu já fiz muito com a igreja. E, após a reunião acabar, a minha conclusão foi que o que eu encontrei foi...
Nada de mais.
Por que todos os "mais" que até hoje foram inseridos na vivência do Evangelho, existem nas igrejas fundadas pelo Cristianismo. E por ser tão difícil achar a simplicidade e o minimalismo burocrático-institucional no meio dito "cristão" é que fiquei tão feliz em ver que lá, no Caminho da Graça eu não achei nada de mais.
Lá não há um nomeado pastor que tem o monopólio sobre a revelação e o ensino, nem a responsabilidade sobre a alma de ninguém;
Lá não há rol de membros, há pessoas que estão juntas no caminho pelo vínculo único do amor;
Lá ninguém paga impostos divinos;
Lá todos têm, sim, um pastor, o Bom Pastor;
Lá há quem sofra, quem chore, e sempre há quem se tenha o ombro respingado de lágrimas;
Lá há simplicidade;
Lá não há necessidade de controles humanos, não porque todos sejam perfeitos, mas primeiro, porque ninguém está em posição de controlar ninguém, porque todos somos irmãos, e segundo porque todos, todos nós teremos que responder individualmente perante nosso Criador, não só no Grande Dia, mas diariamente Seu Espírito nos impele a nos mostrar à luz, quem ignora isso já saiu dEle, e não é um controle humano que vai remediar isso.
Isso é pouco, mas é o que eu vi.
Quem duvidar, vá e veja.
Nenhum comentário:
Postar um comentário